quinta-feira, janeiro 28, 2010

(MANHÃ)
Hoje não acordei muito bem.....
Gostaria muito que minha vida voltasse ao normal, gostaria de estar em minha casa, com meu gato (sim, um felino) e com que “ainda” tenho sentimentos. Sei que o que passou não posso mais mudar, mas preciso levantar a minha cabeça e seguir em frente (esta é a parte mais difícil).
Esta tudo muito difícil pra mim, aceitar que até três meses e 10 dias atrás eu estava na minha casa, achando que as coisas iam se acertar (mas no fundo alguma coisa me dizia que não teria mais jeito), e hoje estou aqui, de volta ao Rio de Janeiro, sem emprego, sem meu cantinho, sem chão.
Todo processo de separação é difícil, mas quando somos pegos de surpresa, a situação ainda é pior. Digo isso por que, contra a minha vontade sai de dentro da minha casa (desta vez pela 2ª vez – em setembro fiquei por uma semana na casa de parentes no Rio de Janeiro) para que meu marido pudesse pensar sobre o nosso relacionamento.
Ele me disse que estava se sentindo “sufocado” e que precisava pensar SOZINHO em algumas coisas que estavam passando por sua cabeça. Acredito que o fato da minha vontade de ser mãe estar aflorada (afinal, quem não quer um filho de uma pessoa que gosta e esta casada há seis anos?), e ele não querer filhos (mesmo com um filho de 16 anos – do primeiro casamento), foi o agravante para que a cabeça dele desse um giro de 360° e começasse a pensar nos seu sentimento por mim.
No começo, achei que ele iria pensar e perceber que em nome do que passamos juntos (e não foram poucas coisas que passei para estar ao lado dele), poderíamos voltar e retomar a nossa vida juntos, e quem sabe num futuro próximo... Um bebê pudesse alegrar nossas vidas.
Mas não, aqui estou eu, completamente sem chão, e ainda mantendo sentimentos (mesmo que às vezes enfurecida) por ele.
Será que é normal alimentarmos sentimentos por alguém que nos diz claramente que: “... Eu não te amo, mas sinto um carinho enorme por você! Não quero que nada lhe aconteça ou falte. Você é a mais importante das pessoas que passaram pela minha vida, mas sinto que neste momento não devemos estar juntos...”

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Preciso transformar minha dor em alegria, mas ta MUITO DIFICIL!

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